domingo, 28 de agosto de 2011

Caminhos para uma consciência mais elevada

Vemos o mundo não como ele é, mas como nós somos. Nossa vida gira dentro de limites, distinções e desejos estreitos à medida que fazemos o jogo de rotular-se e rotular os outros com base nas características puramente físicas.
       À medida que buscamos defender nosso território – seja ele um papel, um trabalho, uma posição na sociedade, o nome da família ou uma nação. “Que ninguém transpasse meu território” é uma placa não-verbalizada plantada em nosso coração, então surgem os conflitos internos.
       Distúrbios e tensão no nível individual são resultados da ignorância dos processos do eu e do mundo em volta. A mente fica sem descanso, agitando-se e pensando sem meta, açoitada por ondas de sentimentos e emoções.
       As duas palavras mais comuns na maioria das línguas são, eu e meu. Usamos a palavra meu para referir-se à todas as coisas que não são eu – minha mão, meu rosto, minha perna ou até meu cérebro, minha mente, minha personalidade e assim por diante. A diferença entre eu e meu é a mesma que entre alma e corpo.
       Sou eu, o ser, a alma. A alma usa a palavra eu para si e a palavra meu para referir ao corpo: minha mão, minha boca, meu cérebro. Eu sou diferente de meu corpo.
       Uma lista de todos os fatores que nos criam limites provavelmente incluiria itens como idade, sexo, saúde, família, profissão, defeitos e fraquezas. Tendo estabelecido nossas próprias cercas, sempre que a tristeza aparece um desses fatores torna-se automaticamente o bode expiatório.
       O problema não está na lista de fatores, mas na consciência que temos deles. Podemos tirar vantagens se experimentarmos num nível mais elevado para aprendermos mais sobre nós mesmos.
       Quando assumo minha verdadeira identidade como um ser espiritual, imediatamente recebo também acesso ao amor, à paz, à felicidade e ao poder que são parte de mim.

  • Caminhos para uma consciência mais elevada – Ken O’Donnell



Nenhum comentário:

Postar um comentário