quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Autoconhecimento


O processo da autoconsciência é algo pelo qual nos dispomos a buscar. Para isso, precisamos abrir mão de pensamentos e sensações até então corriqueiros em nossa vida. Transformar-se é a meta. A princípio não temos a idéia de como fazer e do que vamos encontrar mas, para todo grande acontecimento houve o primeiro passo. Uma vez que nos dispomos profundamente a este propósito, vamos descobrindo a cada dia, a cada nova etapa conquistada, o caminho, o meio, e uma vez conquistado qualquer avanço, percebemos quanto benéfico se torna e só temos a vontade e curiosidade de buscar mais e mais. É como se a cada passo vencido, deixamos para trás tantas coisas inúteis que não nos servem e abrindo espaço para novas experiências interiores e únicas. Cada ser humano é único é preciso ter consciência disso para entender que a chave do portal do autoconhecimento não é a mesma a ser usada por todos. Cada um tem um mecanismo pessoal capaz de iniciar todo processo e dar a partida para uma viagem surpreendente por caminhos até então desconhecidos de nós mesmos. Precisamos separar este mundo tão íntimo, tão nosso, do mundo dos outros. Lembre-se, somos seres únicos. Cada pessoa sente de uma forma, tem um ponto de vista, uma compreensão só sua. Hábitos e conceitos adquiridos de seu habitat ou influênciados pelo clã que o rodeiam, e ou podem trazer em seu gene ou subconsciente experiências já vivenciadas. O que serve para um não serve para outro.
Acessar o subconsciente requer desprendimento, disciplina, foco. Libertar-se de outros sentimentos nocivos a este acesso. Preocupações, materialidades são pensamentos da consciência. Enquanto esta estiver mais ativa, tanto mais difícil acessar o subconsciente. É como se para chegarmos a uma ilha deserta tivéssemos que atravessar um mar tantas vezes agitado e sem o uso de transporte mecânico. Uma das formas de conectar o Eu é ler um bom livro, assistir um filme ou atividades que ativem esta parte desconhecida mas que está lá disponível.  Mesmo fazendo coisas habituais, é como se o externo não sofresse influência sobre si, somos apenas um força utilizando a matéria para locomover-se e comunicar-se, gera uma sensação de autocontrole que proporciona um sentimento de paz.  

abraço, Sana